domingo, 11 de novembro de 2012

Bullying não é brincadeira!



        Estou postando a respeito do bullying porque é um assunto que tem sido frequentemente tratado  pela mídia e é algo que infelizmente eu conheço bem.
        A mídia tem divulgado inúmeros casos de pessoas que sofrem ou sofreram bullying e muita gente minimiza o fato dizendo ‘na minha época era só brincadeira de moleque e hoje o povo faz uma tempestade em copo d´água por causa disso’. Em termos técnicos o bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Em modo tradução é: onde há alguém que faz mal a outra pessoa frequentemente pra mostrar que é valentão e a pessoa que vai sofrer com o mal praticado pelo valentão!
        Bom, foi constatado que o bullying na maioria das vezes é praticado por homens e que se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta. Isso explica o fato de haver tantos valentões e criminosos atualmente.
        Quanto ao bullying praticado em escolas há um gráfico (pesquisa do IBGE) mostrando onde os casos são mais frequentes:

1º. Brasília (Distrito Federal): 35,6% dos estudantes já sofreram bullying

2º. Belo Horizonte (Minas Gerais): 35,3%
3º. Curitiba (Paraná): 35,2%
4º. Vitória (Espírito Santo): 33,3%
5º. Porto Alegre (Rio Grande do Sul): 32,6%
6º. João Pessoa (Paraíba): 32,2%
7º. São Paulo (São Paulo): 31,6%
8º. Campo Grande (Mato Grosso do Sul): 31,4%
9º. Goiânia (Goiás): 31,2%
10º. Teresina (Piauí) e Rio Branco (Acre): 30,8%




        O bullying pode ser do tipo verbal, quando os agressores utilizam apelidos constrangedores, espalham calúnias ou fazem piadas com características físicas ou comportamentais da vítima. Pode ser também do tipo físico, quando ocorrem agressões físicas repetitivas como tapas, chutes, empurrões, etc. Neste caso, ainda que as agressões não causem lesões graves, elas têm o intuito de humilhar a vítima, fazendo com que se sinta frágil e inferior. Há ainda o bullying emocional quando, por meio de fofocas e mentiras, a vítima é colocada em situação constrangedora ou de exclusão social. Também se fala muito no cyberbullying, quando a difamação e as ofensas são praticadas por meio da internet, em sites de relacionamento, por e-mail, etc.

         "Às vezes ouvimos histórias a respeito e não nos damos conta de quão sérios são os danos desses atos". Eu sofri bullying na infância e sei como é doloroso. Um dos casos que passou na TV recentemente foi de uma menina chamada Amanda Todd e o final foi o pior... Ela cometeu suicídio com 15 anos. Uma jovem canadense que tinha 12 anos quando a fotografia de um webcam foi tirada e lançada na internet... Nunca mais sua vida foi a mesma. Antes do suicídio deixou um vídeo contando sua história:


        Não somente na escola, como frequentemente mostrado, mas há o bullying no ambiente de trabalho, vizinhança, política, militar 2000 - o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o assédio como: (“… o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos").  Finalmente sintetizo numa simples frase...



Fonte:
Bullying – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bullying - O que é Bullying? - Brasil Escola
Bullying - Educacional
Portal Bullying
BULLYING: Quais as consequências?
Cyberbullying - Wikipédia, a enciclopédia livre
Top 10 – Bullying x Capitais Brasileiras

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